A GRANDE PERGUNTA

Boa Noite, que a paz de Deus esteja com todos.

A mensagem de hoje é um fator muito importante para nós, porque ela falará sobre as nossas atitudes perante aos chamados do Cristo. Nós, por vezes esquecemos que Deus nos deixou o livre-arbítrio, para que pudéssemos ao longo de nossa vida, executar as Leis Divinas, de forma a atingir o mais grau de evolução de nosso espírito.

Muitos de nós esquecemos, que, a solução correta para as nossas mazelas terrenas e da alma, foi por nós mesmo constituídos, e por vezes, por ataque de egoísmo, esquecemos de olhar para trás e ver o que fizemos, e assim, reconhecer o erro praticado por onde passamos e conseqüentemente pedir o perdão pelo o mal feito, e como forma de arrependimento praticar de ai por diante, a Caridade, o Amor, e a Humildade.

Sempre pedimos o máximo e esquecemos de reconhecer e de praticar o mínimo, quando o contrário que é o ideal.

Assim, esta mensagem de Chico Xavier pelo Espírito de Emmanuel, que fala da grande pergunta nos remete a refletirmos sobre os nossos atos atuais e passados, para que não possamos no futuro, não saber o que está acontecendo com nós.

A Grande Pergunta
E por que me chamais Senhor,
Senhor, e não fazeis o que eu digo?
- Jesus. (LUCAS, 6:46)
Em lamentável indiferença, muitas pessoas esperam pela morte do corpo, a fim de ouvirem as sublimes palavras do Cristo.

Não se compreende, porém, o motivo de semelhante propósito. O Mestre permanece vivo em seu Evangelho de Amor e Luz.

É desnecessário aguardar ocasiões solenes para que lhe ouçamos os ensinamentos sublimes e claros.

Muitos se aproximam do trabalho santo, mas desejam revelações diretas. Teriam mais fé, asseguram displicentes, se ouvissem o Senhor, de modo pessoal, em suas manifestações divinas. Acreditam-se merecedores de dádivas celestes e acabam considerando que o serviço do Evangelho é grande em demasia para o esforço humano e põem-se à espera de milagres imprevistos, sem perceberem que a preguiça sutilmente se lhes mistura à vaidade, anulando-lhes as forças.

Tais companheiros não sabem ouvir o Mestre Divino em seu verbo imortal. Ignoram que o serviço deles é aquele a que foram chamados, por mais humildes lhes pareçam as atividades a que se ajustam.

Na qualidade de político ou de varredor, num palácio ou numa choupana, o homem da Terra pode fazer o que lhe ensinou Jesus.

É por isso que a oportuna pergunta do Senhor deveria gravar-se de maneira indelével em todos os templos, para que os discípulos, em lhe pronunciando o nome, nunca se esqueçam de atender, sinceramente, às recomendações do seu verbo sublime.

Que Assim Seja!

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminho, Verdade e Vida.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
17a edição. Lição 47. Rio de Janeiro, RJ: FEB