A alma atrai aquilo que ela secretamente abriga; aquilo que ela ama e também aquilo que teme. Ela atinge o apogeu de sues mais cara aspirações e desce ao nível dos desejos impuros – e as circunstâncias são os meios pelos quais a alma recebe o que lhe é devido.
Toda semente pensamento que se semeie ou deixe cair, e que se arraigue na mente, multiplica-se e, mais cedo ou mais tarde, dela brota o ato, trazendo os frutos de oportunidade e circunstância próprios de sua espécie. Bons pensamentos darão bons frutos; maus pensamentos, maus frutos.
O mundo exterior das circunstâncias molda-se ao mundo interior do pensamento. As condições externas, tanto as agradáveis quanto as desagradáveis, são fatores que contribuem em seu resultado final para o bem do indivíduo. Como ceifeiros de seu próprio plantio, o homem aprende tanto pelo sofrimento quanto pela felicidade.
Seguindo os mais secretos desejos, aspirações e pensamentos pelos quais se deixa dominar, perseguindo o fogo-fátuo de fantasias impuras ou trilhando com passos firmes a estrada do vigoroso e elevado esforço, o homem chega finalmente a fruí-los e realiza-los nas condições exteriores de sua vida. As leis de crescimento e adaptação prevalecem em toda parte.
Ninguém chega ao botequim ou à cadeia pela tirania do destino ou das circunstâncias, mas pelos atalhos dos pensamentos sórdidos ou dos desejos vis, desta ou de encarnações anteriores. A lei e a justiça divinas não deixam de beneficiar quem mereça, mas também não deixam de executar quem ousa contra o Alto.
Que assim Seja!!
Extraido da página 99 do livro a Verdade Divina, Ortiz Belo de Souza, pelos espíritos de Pai Guindo e Garron Mon Lutan
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