DIAS, HORÁRIOS E LOCAL DAS SESSÕES

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O CÃO E O COELHO - UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO

Ouvimos dizer que aconteceu na Grécia antiga, onde, certa vez, um filósofo foi convidado para falar para uma seleta platéia sobre o tema educação.

Ao receber o convite, ele colocou a mão no queixo, como quem reflete bem antes de assumir um compromisso, e respondeu: “poderei falar algumas palavras sobre a educação , desde que me permitam um prazo de três meses para preparar-me. Necessito esse tempo para que possa atendê-los a contento.”

Concordando plenamente, o homem que fazia o convite retirou-se, pensando com seus botões: “Três meses para preparar-se para uma palestra sobre educação? Será que o nosso grande filósofo está entrando em decadência de conhecimentos?”.

Passado o prazo concedido, na noite do evento se podia notar a grande aglomeração de pessoas interessadas nas palavras do grande sábio que, a julgar pelo tempo de preparação exigido, deveria ser brilhante.

Após as apresentações, o grande filósofo subiu ao palco e cumprimentou o público: “Senhoras e Senhores, é com alegria que aqui estou para cumprir a tarefa solicitada. Pediram-me que lhes falasse sobre a educação, mas não há muito que falar. No entanto, uma demonstração faz-se necessária para que compreendam a sua importância...”.

Diante da expectativa do público, o palestrante dirigiu-se a um jovem senhor na coxia e disse: “Pode soltar o primeiro coelho, por favor!”.

Daí a instantes, um coelhinho entrou saltitante no palco, enquanto se ouviu outro pedido do filósofo: “Pode soltar o primeiro cão.”

Solto o enorme cão, em fração de segundos, ele invadiu o palco e estraçalhou o pobre coelho, diante de uma platéia estarrecida.

Calmamente o filósofo pediu para retirar o cão e limpar o local ensangüentado. Esperou que acabassem, e dirigiu-se novamente ao jovem senhor, dizendo: “Pode saltar o segundo coelho”.

Ouviu-se um murmúrio geral, enquanto um novo coelho, semelhante ao anterior, saltitava no palco.

A voz forte do filósofo novamente fez o pedido para que soltassem o segundo cão da mesma raça e do mesmo tamanho do anterior. E, diante da platéia que já esperava mais uma cena tétrica, entrou o enorme cão que, ao avistar o pequeno coelho, foi ao seu encontro e se pôs a brincar com ele, ternamente. Rolavam e divertiam-se diante do público, que não compreendia o que estava acontecendo.

Então o filósofo tomando a palavra, num tom sereno característico dos grandes mestres, disse: “Pediram-me para falar sobre educação, e eu lhes digo que educação é o que vocês acabaram de presenciar... O segundo cão foi educado no período de três meses que solicitei...”.
Esse caso coloca-nos diante da necessidade de uma maior atenção quanto ao processo de educação de nossas crianças.

Ainda existem pessoas que acham que educar é deixar a natureza agir sem interferências. Houve até uma proliferação de psicologismos, há algumas décadas, em que um dos preceitos básicos da educação era jamais dizer “não” para as crianças, pois poderíamos traumatizá-las.

Estamos, a duras penas, conscientizando-nos da inconseqüência desse modo de pensar.

Educação dá trabalho, sim, e muito. E não há educação sem os limites impostos pelos deveres do convívio social. Respeitar os direitos de cada um é o que torna viável a vida em sociedade.

“Desde que haja dois homens juntos há direitos a respeitar e não terão eles, portanto, liberdade absoluta...”.

“Só pelo pensamento o homem goza de uma liberdade sem limites...”.

(Allan Kardec)

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